Esse domingo na oitava de Páscoa encerra os oito dias mais solenes desse tempo litúrgico. Desde o domingo passado até hoje, a Igreja celebra o dia da Ressurreição do Senhor, não cessando de repetir com as palavras do salmista: "Este é o dia que o Senhor fez: alegremo-nos e nele exultemos" (Sl 117,24).
E hoje, ao anoitecer, o Senhor Jesus aparece aos seus, reunidos a portas fechadas (cf. Jo 20,19a). Ele se manifesta e deseja a paz (cf. Jo,20b). Sim, a paz é fruto da páscoa, porque foi exatamente para isso que Filho Eterno se fez homem em nosso resgate: para nos reconciliar com Deus, para reunir os filhos de Deus dispersos pela soberba do pecado, para nos dar a paz com Deus. Jesus ressuscitado é, portanto, nossa paz (cf. Ef 2,14). Ao desejar a paz, Jesus mostra as mãos e o lado, para atestar que é Ele mesmo; a paz que Ele dá agora teve um preço, a cruz, o sacrifício (cf. Jo, 20,20a). Tudo aquilo sofrido por Ele, aparentemente sem sentido, tinha por finalidade a paz da humanidade.
Em seguida, Jesus sopra sobre os discípulos o Espírito Santo (cf. Jo 20, 22). O dom do Espírito é o dom da paz. É pelo Espírito que somos reconciliados com Deus e nascemos para a vida da graça. O dom do Espírito é o corolário de toda a história da salvação. Jesus, na sua humanidade, esvaziou-se de si, entregou tudo, até o espírito, para que na noite de Páscoa, recebesse do Pai, em plenitude, a vida nova no Espírito Santo. Por isso em Jesus, habita corporalmente a plenitude da divindade (cf. Cl 2,9). E uma vez pleno, Jesus derrama esse dinamismo divino, o Espírito, sobre os seus discípulos no Batismo. Hoje, os discípulos ali reunidos foram batizados.
É por isso que todo aquele que crê, nasceu de Deus, como nos diz S. João na sua primeira carta (CF. 1Jo 5,1a). Nasceu de Deus, porque recebeu o Espírito Santo, gerador do homem novo, vencedor do mundo, imagem do pecado (cf. 1Jo 5,4). E esse Jesus em que cremos vem pela água do Batismo e pelo sangue da Eucaristia, segundo o testemunho do Espírito (cf. 1Jo 5,6)no qual todas essas coisas se realizam.
Nascer de Deus é fazer a nossa Páscoa, é passar da realidade velha do pecado para a vida nova. O Espírito-dom devolve-nos a paz com Deus, faz partilhar com Jesus a condição de filhos de Deus, pois é a mesma vida de Jesus que possuímos, o mesmo Espírito; e nos coloca dentro da Igreja, corpo do Ressuscitado. Jesus é a Cabeça da nova humanidade congregada no novo Israel, seu Corpo.
Os Atos dos Apóstolos apresenta essa realidade de maneira muito bela. A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma (cf. At 4,32a). Não o era porque os discípulos da comunidade primitiva eram suficientemente bons ou melhores do que os cristãos atuais. Eram uma só realidade porque nasceram de Deus, por meio do Espírito, formando um único corpo. Por isso partilhavam tudo, a liturgia, as orações, os bens materiais (cf. At 4, 32b).
São essas as razões da nossa alegria nesse tempo de Páscoa, que esta apenas começando. Ao todo serão cinqüenta dias proclamando que o Senhor Ressuscitado nos deu a sua vida no seu Espírito. O mundo e muitos cristãos já não sabem o que é a Páscoa. Precisamos, de fato, crer no que professamos para anunciar: a vida nova já habita em cada um de nós. E nós somos felizes porque acreditamos ser ter visto o Senhor face a face, mas recebemos e acolhemos o testemunho dos seus apóstolos, e o encontramos vivo e ressuscitado sob o véu dos sacramentos, principalmente da Eucaristia. O Senhor ressuscitou verdadeiramente Aleluia!
E hoje, ao anoitecer, o Senhor Jesus aparece aos seus, reunidos a portas fechadas (cf. Jo 20,19a). Ele se manifesta e deseja a paz (cf. Jo,20b). Sim, a paz é fruto da páscoa, porque foi exatamente para isso que Filho Eterno se fez homem em nosso resgate: para nos reconciliar com Deus, para reunir os filhos de Deus dispersos pela soberba do pecado, para nos dar a paz com Deus. Jesus ressuscitado é, portanto, nossa paz (cf. Ef 2,14). Ao desejar a paz, Jesus mostra as mãos e o lado, para atestar que é Ele mesmo; a paz que Ele dá agora teve um preço, a cruz, o sacrifício (cf. Jo, 20,20a). Tudo aquilo sofrido por Ele, aparentemente sem sentido, tinha por finalidade a paz da humanidade.
Em seguida, Jesus sopra sobre os discípulos o Espírito Santo (cf. Jo 20, 22). O dom do Espírito é o dom da paz. É pelo Espírito que somos reconciliados com Deus e nascemos para a vida da graça. O dom do Espírito é o corolário de toda a história da salvação. Jesus, na sua humanidade, esvaziou-se de si, entregou tudo, até o espírito, para que na noite de Páscoa, recebesse do Pai, em plenitude, a vida nova no Espírito Santo. Por isso em Jesus, habita corporalmente a plenitude da divindade (cf. Cl 2,9). E uma vez pleno, Jesus derrama esse dinamismo divino, o Espírito, sobre os seus discípulos no Batismo. Hoje, os discípulos ali reunidos foram batizados.
É por isso que todo aquele que crê, nasceu de Deus, como nos diz S. João na sua primeira carta (CF. 1Jo 5,1a). Nasceu de Deus, porque recebeu o Espírito Santo, gerador do homem novo, vencedor do mundo, imagem do pecado (cf. 1Jo 5,4). E esse Jesus em que cremos vem pela água do Batismo e pelo sangue da Eucaristia, segundo o testemunho do Espírito (cf. 1Jo 5,6)no qual todas essas coisas se realizam.
Nascer de Deus é fazer a nossa Páscoa, é passar da realidade velha do pecado para a vida nova. O Espírito-dom devolve-nos a paz com Deus, faz partilhar com Jesus a condição de filhos de Deus, pois é a mesma vida de Jesus que possuímos, o mesmo Espírito; e nos coloca dentro da Igreja, corpo do Ressuscitado. Jesus é a Cabeça da nova humanidade congregada no novo Israel, seu Corpo.
Os Atos dos Apóstolos apresenta essa realidade de maneira muito bela. A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma (cf. At 4,32a). Não o era porque os discípulos da comunidade primitiva eram suficientemente bons ou melhores do que os cristãos atuais. Eram uma só realidade porque nasceram de Deus, por meio do Espírito, formando um único corpo. Por isso partilhavam tudo, a liturgia, as orações, os bens materiais (cf. At 4, 32b).
São essas as razões da nossa alegria nesse tempo de Páscoa, que esta apenas começando. Ao todo serão cinqüenta dias proclamando que o Senhor Ressuscitado nos deu a sua vida no seu Espírito. O mundo e muitos cristãos já não sabem o que é a Páscoa. Precisamos, de fato, crer no que professamos para anunciar: a vida nova já habita em cada um de nós. E nós somos felizes porque acreditamos ser ter visto o Senhor face a face, mas recebemos e acolhemos o testemunho dos seus apóstolos, e o encontramos vivo e ressuscitado sob o véu dos sacramentos, principalmente da Eucaristia. O Senhor ressuscitou verdadeiramente Aleluia!
COMO É BOM, TER UM DEUS QUE NÃO NOS PRIVA DA EXPERIÊNCIA DE RESSURREIÇÃO.POIS TODOS OS DIAS COM O PODER DO SEU ESPÍRITO SOMOS RETIRADOS DE NOSSA CONDIÇÃO HUMANA.(PRAZERES 19/04/09)
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