Os textos do Concílio Vaticano
II são tão importantes para a Igreja contemporânea – quer gostemos deles quer
não, todos temos de admitir – que é necessário revisitá-los com frequência,
seja para investigá-los mais a fundo, seja para compará-los com a Igreja atual
e ver em quê esta está sendo fiel ao Concílio e em quê não; e se esta
fidelidade ou infidelidade traz os frutos materiais e espirituais que os papas
João XXIII e Paulo VI, bem como todos os padres conciliares, a Igreja inteira e
o mundo esperavam.
Relendo pois os
documentos do Concílio, decidi reproduzi-los aqui em alguns trechos que acho
fundamentais e comentá-los quando necessário, fazendo uma ligação com o modo
como a Igreja está ou não aplicando o trecho em questão. Prescindirei da
história dos documentos ou das discussões conciliares dos trechos citados. Limitar-me-ei
a estabelecer, quando achar necessário, uma ponte comparativa do trecho pronto com
a vida da Igreja atual.
Seguirei a ordem de
aprovação dos documentos, começando com o primeiro, a Constituição
Sacrossanctum Concilium.
O texto do documento vai
caracteres normais. Meus eventuais comentários seguem em itálico, dentro ou
fora do corpo do texto.
* * *
(...) Cristo está sempre presente na sua igreja, especialmente nas ações litúrgicas.