
Hoje, na noite desse Domingo, celebramos a noite mais santa de todas noites. A noite da passagem do Senhor, pela qual fomos assinalados com o dom da vida no Espírito. Foi para esta noite que todo foi feito: Toda a humanidade foi criada para viver na comunhão com Deus, para portar consigo a vida de Cristo Ressuscitado, derramada em nós por Seu Espírito.
Essa noite foi preparada por Deus na história da salvação e levada ao pleno cumprimento hoje. No livro do Gênesis (cf. 1,1-2,1), Deus cria tudo muito bom. Cria o homem e vê que isso é muito bom. No entanto, essa criação ainda não está plena. Ela é destinada para Cristo, cujo sacrifício “ultrapassa em grandeza a criação do mundo realizada no princípio”(Oração após a primeira leitura da Vigília Pascal).
Dessa humanidade criada, Deus elege um povo que será sinal para todos os povos, e do qual virá o redentor da humanidade. Abraão é o primeiro chamado, é o nosso pai na fé, modelo de fidelidade. Ao ser capaz de dizer sim a Deus (Cf. Gn 22,1-18), mesmo na provação do sacrifício das coisas que lhe são caríssimas, como o seu filho Isaac, Abraão recebe a promessa de que, por ele, as gerações serão abençoadas, pois é de Abraão que nascerá Aquele que levará ao pleno cumprimento o projeto de Deus para a humanidade.
Mesmo quando esses filhos da eleição caíram na escravidão, Deus lhe veio em socorro, salvando-os por meio das águas (cf. Ex 14,15-15,1). Assim Deus se revela criador e redentor. O mesmo Deus que cria é o Deus que salva. A libertação de Israel através das águas é prefiguração do verdadeiro e definitivo banho de regeneração do batismo, por meio do qual Deus concede a “todos os seres humanos tornarem-se filhos de Abraão e membros do povo eleito” (Oração após a terceira leitura da Vigília Pascal).
Embora muitas vezes indignado com o seu povo, muita vezes infiel e pecador, que reiteradamente insistia em não reconhecer a Deus como fonte da verdadeira vida, Deus afirmava por seus profetas que nada podia mudar a aliança selada com Israel, nada poderia apartá-lo do seu povo eleito (cf. Is 54, 10). E convidava o povo a ir a Ele, buscando-o, enquanto podia ser achado (cf. Is 55, 6).
Era preciso ainda – Deus o afirmara por seu profetas -que Israel descobrisse sempre onde está a sabedoria e onde está o brilho dos olhos e a paz (cf. Br 3,11-14) porque, quando Israel abandonava a fonte da sabedoria, se perdia e se tornava escravo.
E assim Deus foi preparando a manifestação do Seu Filho pelo qual temos a vida nova no Seu Espírito. Tal evento foi anunciado nas palavras de Ezequiel: Deus nos daria um espírito novo, colocaria o seu espírito dentro de nós, purificando-nos de toda a idolatria, dando-nos um coração novo. (cf. Ez 36,26-28).
E finalmente, pela morte e ressurreição de Jesus Cristo, Deus nos dá a vida plena. Hoje, ao ressuscitar Seu Filho dentre os mortos, Deus dá início à ressurreição de toda a humanidade. “Ele ressuscitou” (cf. Mc 16,6) e derramou o mesmo Espírito de vida em cada um daqueles que foram batizados. A ressurreição, portanto, tem seu início no batismo, onde plenos do Espírito, somos chamados a viver na comunhão com Deus até o dia em que também passaremos dessa vida para a comunhão definitiva com Deus, por Jesus Cristo. “Pelo batismo na sua morte fomos sepultados com Ele, para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim também nos levemos uma vida nova” (Rm 6,4). E “se, pois, morremos com Cristo, cremos que também viveremos com Ele” (Rm 6,8). Eis o projeto de Deus para nós, preparado através dos tempos: fazer-nos homens novos, filhos seus desde agora, e, plenamente, na eternidade. Eis agora a Páscoa, nossa festa!
Essa noite foi preparada por Deus na história da salvação e levada ao pleno cumprimento hoje. No livro do Gênesis (cf. 1,1-2,1), Deus cria tudo muito bom. Cria o homem e vê que isso é muito bom. No entanto, essa criação ainda não está plena. Ela é destinada para Cristo, cujo sacrifício “ultrapassa em grandeza a criação do mundo realizada no princípio”(Oração após a primeira leitura da Vigília Pascal).
Dessa humanidade criada, Deus elege um povo que será sinal para todos os povos, e do qual virá o redentor da humanidade. Abraão é o primeiro chamado, é o nosso pai na fé, modelo de fidelidade. Ao ser capaz de dizer sim a Deus (Cf. Gn 22,1-18), mesmo na provação do sacrifício das coisas que lhe são caríssimas, como o seu filho Isaac, Abraão recebe a promessa de que, por ele, as gerações serão abençoadas, pois é de Abraão que nascerá Aquele que levará ao pleno cumprimento o projeto de Deus para a humanidade.
Mesmo quando esses filhos da eleição caíram na escravidão, Deus lhe veio em socorro, salvando-os por meio das águas (cf. Ex 14,15-15,1). Assim Deus se revela criador e redentor. O mesmo Deus que cria é o Deus que salva. A libertação de Israel através das águas é prefiguração do verdadeiro e definitivo banho de regeneração do batismo, por meio do qual Deus concede a “todos os seres humanos tornarem-se filhos de Abraão e membros do povo eleito” (Oração após a terceira leitura da Vigília Pascal).
Embora muitas vezes indignado com o seu povo, muita vezes infiel e pecador, que reiteradamente insistia em não reconhecer a Deus como fonte da verdadeira vida, Deus afirmava por seus profetas que nada podia mudar a aliança selada com Israel, nada poderia apartá-lo do seu povo eleito (cf. Is 54, 10). E convidava o povo a ir a Ele, buscando-o, enquanto podia ser achado (cf. Is 55, 6).
Era preciso ainda – Deus o afirmara por seu profetas -que Israel descobrisse sempre onde está a sabedoria e onde está o brilho dos olhos e a paz (cf. Br 3,11-14) porque, quando Israel abandonava a fonte da sabedoria, se perdia e se tornava escravo.
E assim Deus foi preparando a manifestação do Seu Filho pelo qual temos a vida nova no Seu Espírito. Tal evento foi anunciado nas palavras de Ezequiel: Deus nos daria um espírito novo, colocaria o seu espírito dentro de nós, purificando-nos de toda a idolatria, dando-nos um coração novo. (cf. Ez 36,26-28).
E finalmente, pela morte e ressurreição de Jesus Cristo, Deus nos dá a vida plena. Hoje, ao ressuscitar Seu Filho dentre os mortos, Deus dá início à ressurreição de toda a humanidade. “Ele ressuscitou” (cf. Mc 16,6) e derramou o mesmo Espírito de vida em cada um daqueles que foram batizados. A ressurreição, portanto, tem seu início no batismo, onde plenos do Espírito, somos chamados a viver na comunhão com Deus até o dia em que também passaremos dessa vida para a comunhão definitiva com Deus, por Jesus Cristo. “Pelo batismo na sua morte fomos sepultados com Ele, para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim também nos levemos uma vida nova” (Rm 6,4). E “se, pois, morremos com Cristo, cremos que também viveremos com Ele” (Rm 6,8). Eis o projeto de Deus para nós, preparado através dos tempos: fazer-nos homens novos, filhos seus desde agora, e, plenamente, na eternidade. Eis agora a Páscoa, nossa festa!
Nenhum comentário:
Postar um comentário