
- Nós vos adoramos Senhor Jesus Cristo e vos bendizemos!
- Porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo!
Lc 23,26
Jesus segue o seu caminho, assumindo sua vida de entrega até o fim, na fidelidade ao Pai. Aquele que falou que quem desejasse ser seu discípulo deveria assumir a cruz de cada dia, dá-nos o exemplo.
Um outro homem também segue o seu caminho. O nome dele é Simão. Está voltando do campo, completando provavelmente a sua rotina diária. Mais a simplicidade do cotidiano sem grandes novidades é rompida pelo encontro com um estranho, com um condenado. E, de repente, Simão se vê assumindo uma pena – carregar a cruz - que não era sua, vê-se comprometido e envolvido com esse suposto subversor.
Mais vale dois que um só (...) Porque se caem, um levanta o outro; quem está sozinho, se cai, não tem ninguém para levantá-lo (Eclo 4,9s). Na nossa vida, nas labutas de cada dia, deparamo-nos com muitas pessoas para as quais o amor de Deus nos impulsiona a ser solidários, carregando os seus fardos. Quase sempre não escolhemos carregar tais cruzes. Encontramos as cruzes desses nossos irmãos no caminho da vida, e, sem perceber, envolvidos em suas aflições, não conseguimos mais distinguir entre as nossas cruzes e as deles.
Mas também em nossa vida, há muitos que vêm em nosso auxílio, aliviando o peso das angústias, do medo do futuro incerto, ajudando-nos a sermos fiéis ao projeto do Pai para cada um de nós.
Em ambos os casos, quando socorremos o próximo ou somos por ele socorridos, algo de novo acontece. A vida ganha um outro sentido. Assim como Simão de Cirene provavalmente nunca mais foi o mesmo, nós, à medida que peregrinamos nesse mundo rumo à Jerusalém celeste, descobrimos o sofrimento como via de aproximação fraterna e amiga, tornando-nos verdadeiramente uma família.
Ajudar o próximo a suportar a cruz ou ser por ele auxiliado não significa fazer grandes sacrifícios ou atos de heroísmo. A palavra amiga, o sorriso brejeiro, o silêncio contemplativo, o encontro caloroso, o tempo gasto numa boa conversa, o choro partilhado são formas de tornar a vida do próximo mais leve, mais cheia da certeza de que, quando se é cristão, nunca se está só.
Pensemos de um modo particular em nossos amigos, esses legítimos “Simões” de Cirene. Estes, com sua firmeza de caráter, com a sua presença consoladora, com o exemplo de suas lutas diárias em busca da santidade e da retidão, nos impulsiona ao céu, fazendo das nossas cruzes verdadeiras pontes para a vida eterna.
Oração: Senhor, tu és o verdadeiro Cirineu, que vindo ao nosso encontro, na nossa carne, nos ajudaste a levar as cruzes de nossa vida. Ajuda-nos a sermos também como tu: alívio para o próximo, auxílio necessário. Ajuda-nos também a reconhecer a tua bondade naqueles que vem em nosso socorro, principalmente naqueles que se tornam nossos amigos, e, assim as a nossas cruzes torna-se-ão pontes para o encontro contigo na glória eterna. Amém.
Um outro homem também segue o seu caminho. O nome dele é Simão. Está voltando do campo, completando provavelmente a sua rotina diária. Mais a simplicidade do cotidiano sem grandes novidades é rompida pelo encontro com um estranho, com um condenado. E, de repente, Simão se vê assumindo uma pena – carregar a cruz - que não era sua, vê-se comprometido e envolvido com esse suposto subversor.
Mais vale dois que um só (...) Porque se caem, um levanta o outro; quem está sozinho, se cai, não tem ninguém para levantá-lo (Eclo 4,9s). Na nossa vida, nas labutas de cada dia, deparamo-nos com muitas pessoas para as quais o amor de Deus nos impulsiona a ser solidários, carregando os seus fardos. Quase sempre não escolhemos carregar tais cruzes. Encontramos as cruzes desses nossos irmãos no caminho da vida, e, sem perceber, envolvidos em suas aflições, não conseguimos mais distinguir entre as nossas cruzes e as deles.
Mas também em nossa vida, há muitos que vêm em nosso auxílio, aliviando o peso das angústias, do medo do futuro incerto, ajudando-nos a sermos fiéis ao projeto do Pai para cada um de nós.
Em ambos os casos, quando socorremos o próximo ou somos por ele socorridos, algo de novo acontece. A vida ganha um outro sentido. Assim como Simão de Cirene provavalmente nunca mais foi o mesmo, nós, à medida que peregrinamos nesse mundo rumo à Jerusalém celeste, descobrimos o sofrimento como via de aproximação fraterna e amiga, tornando-nos verdadeiramente uma família.
Ajudar o próximo a suportar a cruz ou ser por ele auxiliado não significa fazer grandes sacrifícios ou atos de heroísmo. A palavra amiga, o sorriso brejeiro, o silêncio contemplativo, o encontro caloroso, o tempo gasto numa boa conversa, o choro partilhado são formas de tornar a vida do próximo mais leve, mais cheia da certeza de que, quando se é cristão, nunca se está só.
Pensemos de um modo particular em nossos amigos, esses legítimos “Simões” de Cirene. Estes, com sua firmeza de caráter, com a sua presença consoladora, com o exemplo de suas lutas diárias em busca da santidade e da retidão, nos impulsiona ao céu, fazendo das nossas cruzes verdadeiras pontes para a vida eterna.
Oração: Senhor, tu és o verdadeiro Cirineu, que vindo ao nosso encontro, na nossa carne, nos ajudaste a levar as cruzes de nossa vida. Ajuda-nos a sermos também como tu: alívio para o próximo, auxílio necessário. Ajuda-nos também a reconhecer a tua bondade naqueles que vem em nosso socorro, principalmente naqueles que se tornam nossos amigos, e, assim as a nossas cruzes torna-se-ão pontes para o encontro contigo na glória eterna. Amém.
- Pai-nosso...
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