
Na primeira leitura desse domingo, extraída do livro do Gênesis, Deus pede a Abraão o seu filho Isaac em sacrifício. O filho desejado por tantos anos, recebido como um dom, agora é solicitado em holocausto: Toma teu filho único, Isaac, a quem tanto amas, dirige-te à terra de Moriá, e oferece-o aí em holocausto sobre o monte que eu te indicar (Gn 22,2). Podemos imaginar a angústia de Abraão ao escutar esse pedido. Como pode Deus pedir tal sacrifício e com que finalidade?
Em nosso caminho quaresmal, também nós somos chamados ao sacrifício da fé, à exemplo de nosso pai Abraão. Quais “Isaacs” precisamos sacrificar? Abraão não hesitou, creu, e Deus lhe poupou o Filho. Deus não queria o sacrifício humano, mas o sacrifício de um coração capaz de se dilatar até aos extremos para que Deus possa selá-lo com o seu amor. Por sua fidelidade, Abraão é abençoado e terá uma descendência numerosa como as estrelas do céu e como as areias do mar (cf. Gn 22,18). Quem doa tudo a Deus, quem é capaz de se mortificar, receberá de Deus a sua própria vida. E esse Deus, como nos diz s. Paulo, ao doar o seu Filho, entregando-o por todos nós, deu-nos tudo junto com Jesus Cristo (cf. Rm 8,31b-32).
Os exercícios quaresmais da penitência, da esmola e do jejum ajudam-nos a fazer o caminho do sacrifício da fé. O esvaziamento de nós mesmos, de nossas limitações e fraquezas, encher-nos-á dos dons de Deus, na solene festa da Páscoa, transfigurando-nos em homens novos.
Essa transfiguração é-nos apresentada no evangelho desse domingo. Jesus toma consigo Pedro, Tiago e João, e leva-os a uma alta montanha e ali se transfigura (cf. Mc 9,2). Jesus antecipa a olhos desses três discípulos a glória reservada a todos os cristãos. A finalidade dessa antecipação é afastar o medo da cruz, indicando que o sacrifício é o caminho para a Vida Nova em Cristo. O destino de todo o cristão é a glorificação, a vida plena no Espírito Santo.
A magnitude dessa vida que nos aguarda escapa à nossa compreensão humana. Tal grandeza é expressa por S. Marcos quando diz que as roupas de Jesus ficaram brilhantes e brancas como nenhuma lavadeira sobre a terra poderia alvejar (cf. Mc 9,3).
Em nosso caminho quaresmal, também nós somos chamados ao sacrifício da fé, à exemplo de nosso pai Abraão. Quais “Isaacs” precisamos sacrificar? Abraão não hesitou, creu, e Deus lhe poupou o Filho. Deus não queria o sacrifício humano, mas o sacrifício de um coração capaz de se dilatar até aos extremos para que Deus possa selá-lo com o seu amor. Por sua fidelidade, Abraão é abençoado e terá uma descendência numerosa como as estrelas do céu e como as areias do mar (cf. Gn 22,18). Quem doa tudo a Deus, quem é capaz de se mortificar, receberá de Deus a sua própria vida. E esse Deus, como nos diz s. Paulo, ao doar o seu Filho, entregando-o por todos nós, deu-nos tudo junto com Jesus Cristo (cf. Rm 8,31b-32).
Os exercícios quaresmais da penitência, da esmola e do jejum ajudam-nos a fazer o caminho do sacrifício da fé. O esvaziamento de nós mesmos, de nossas limitações e fraquezas, encher-nos-á dos dons de Deus, na solene festa da Páscoa, transfigurando-nos em homens novos.
Essa transfiguração é-nos apresentada no evangelho desse domingo. Jesus toma consigo Pedro, Tiago e João, e leva-os a uma alta montanha e ali se transfigura (cf. Mc 9,2). Jesus antecipa a olhos desses três discípulos a glória reservada a todos os cristãos. A finalidade dessa antecipação é afastar o medo da cruz, indicando que o sacrifício é o caminho para a Vida Nova em Cristo. O destino de todo o cristão é a glorificação, a vida plena no Espírito Santo.
A magnitude dessa vida que nos aguarda escapa à nossa compreensão humana. Tal grandeza é expressa por S. Marcos quando diz que as roupas de Jesus ficaram brilhantes e brancas como nenhuma lavadeira sobre a terra poderia alvejar (cf. Mc 9,3).
Hoje podemos dizer com as palavras de s. Paulo: o que os olhos não viram, os ouvidos não viram e o coração do homem não percebeu, tudo o que Deus preparou para os que o amam (1Cor 2,9), Ele nos revelou na transfiguração de Jesus.
Guardemos a fé nessa quaresma, diante do sofrimento e da renúncia (cf. Sl 115), para que possamos gozar das alegrias pascais desse ano, e, um dia, da glória eterna, onde seremos plenamente revestidos de Cristo.
Guardemos a fé nessa quaresma, diante do sofrimento e da renúncia (cf. Sl 115), para que possamos gozar das alegrias pascais desse ano, e, um dia, da glória eterna, onde seremos plenamente revestidos de Cristo.
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