
A liturgia deste segundo Domingo do Tempo Comum nos apresenta o Senhor que chama seus fiéis a permanecer com Ele, em sua presença. Já na primeira leitura, vemos a vocação de Samuel. Ele, desde criança, morava com o profeta Eli junto da Tenda da Reunião em Silo, onde se encontrava a Arca da Aliança – naquele tempo, o Templo de Jerusalém ainda não tinha sido construído. O Senhor chama o menino pelo nome: “Samuel, Samuel”. Eis que o Senhor conhece a cada um de nós pelo nome: nós fomos criados por seu amoroso desígnio com um propósito, com uma finalidade na vida: entrar em comunhão com Ele e participar de sua vida bem-aventurada. No entanto, o caminho de cada um de nós é único; é algo extremamente pessoal e irrepetível. Nossos traços fisionômicos, nossa personalidade, nossas virtudes e mesmo os nossos defeitos, tudo isso faz de nós seres humanos únicos. Isso quer dizer que nós devemos aprender a discernir na vida por quais caminhos o Senhor deseja nos levar até Ele. E o nosso caminho é o nosso caminho: ninguém pode trilhá-lo por nós, nem nós podemos trilhar o caminho de outrem. Se tentarmos viver uma vida que não é a nossa, estaremos nos descaracterizando, deixaremos de sermos nós mesmos para ser outra pessoa, deixaremos de sonhar nossos próprios sonhos para viver o sonho de outros. Em uma palavra: estaremos nos despersonalizando. E este não é o desígnio de Deus para nós. O desejo de Deus para nós é que, sendo nós mesmos, sigamos a Ele e nos assemelhemos a Ele por meio da comunhão dos seus sentimentos. E Deus nos conhece tão profundamente que pode nos chamar pelo próprio nome. Mas somente quem ama conhece de verdade. E Deus nos amou primeiro (1Jo 4,19); por isso Ele nos conhece mais profundamente do que nós mesmos. E, nos conhecendo, nos pode mostrar e guiar pelo caminho que Ele designou para que cheguemos a Ele.
Também no Evangelho de hoje está presente este tema do chamamento. Jesus convida os discípulos de João para permanecem com Ele; e eles, permanecendo com Jesus, descobrem-lhe a identidade: Ele é o Cristo, o Messias, o Ungido de Deus. E, tendo encontrado Aquele por quem procuravam – sim, porque, como discípulos de João, eles se preparavam para receber o Messias que viria em breve –, eles logo partem para anunciá-lo a seus irmãos. Eis aqui: a fé que brota do encontro pessoal com o Senhor só pode desenvolver-se plenamente no seio da comunidade de fé, que é a Igreja. Não podemos calar aquilo que ouvimos: se encontramos o Senhor, se tivemos realmente uma experiência de amor com Ele, não nos contentaremos em ficar com este tesouro só para nós: temos de partilhar com os outros e isso significa: precisamos ser, como André o foi para seu irmão Simão, evangelizadores, anunciadores do Evangelho. E aquilo que ele anuncia, e que é o Evangelho, é somente uma coisa: a Pessoa de Jesus Cristo, pura e simplesmente.
Sendo assim, tenhamos sensibilidade e coragem. Sensibilidade para ouvir o chamado de Deus e discernir os caminhos pelos quais Ele deseja nos guiar; e coragem para seguir fielmente este caminho, sem esmorecer e lembrando sempre da advertência do Senhor: Aquele que põe a mão no arado e olha para trás, não é apto para o Reino de Deus (Lc 9,62).
Também no Evangelho de hoje está presente este tema do chamamento. Jesus convida os discípulos de João para permanecem com Ele; e eles, permanecendo com Jesus, descobrem-lhe a identidade: Ele é o Cristo, o Messias, o Ungido de Deus. E, tendo encontrado Aquele por quem procuravam – sim, porque, como discípulos de João, eles se preparavam para receber o Messias que viria em breve –, eles logo partem para anunciá-lo a seus irmãos. Eis aqui: a fé que brota do encontro pessoal com o Senhor só pode desenvolver-se plenamente no seio da comunidade de fé, que é a Igreja. Não podemos calar aquilo que ouvimos: se encontramos o Senhor, se tivemos realmente uma experiência de amor com Ele, não nos contentaremos em ficar com este tesouro só para nós: temos de partilhar com os outros e isso significa: precisamos ser, como André o foi para seu irmão Simão, evangelizadores, anunciadores do Evangelho. E aquilo que ele anuncia, e que é o Evangelho, é somente uma coisa: a Pessoa de Jesus Cristo, pura e simplesmente.
Sendo assim, tenhamos sensibilidade e coragem. Sensibilidade para ouvir o chamado de Deus e discernir os caminhos pelos quais Ele deseja nos guiar; e coragem para seguir fielmente este caminho, sem esmorecer e lembrando sempre da advertência do Senhor: Aquele que põe a mão no arado e olha para trás, não é apto para o Reino de Deus (Lc 9,62).
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