
A Igreja hoje faz memória de um santo de extrema importância para a fé cristã e que nos honra como um dos padroeiros deste blog: Santo Atanásio. Foi através dele que a Igreja fixou, de uma vez por todas, os termos da fé em Cristo como Deus verdadeiro, por sua participação ativa no Concílio de Nicéia. Também foi através de uma carta sua que foi fixado o cânon do Novo Testamento, em 367.
Atanásio nasceu em 295, em Alexandria, no Egito. Extremamente bem dotado, tanto na inteligência quanto nas virtudes, procurou a vida eremítica, tendo como mestre Santo Antão, o pai dos monges, do qual escreveria a biografia, o famoso “A vida de Santo Antão”.
Naqueles tempos, a Igreja recém-liberta das perseguições pelo edito de Constantino, enfrentava um inimigo interno muito poderoso: a heresia de Ário. Este era um sacerdote muito culto, que formulou a teoria de que Cristo não era Deus, mas somente um homem criado como os outros, importante, sem dúvida, mas que não possuía a dignidade divina. Justamente Alexandria, em sua efervescência cultural, era o maior foco dessa heresia. Ora, quando o antigo mestre de Atanásio, Alexandre, foi elevado à dignidade de bispo e patriarca de Alexandria, quis ter Atanásio junto de si para aproveitar-lhe os dotes. E este último acompanhou Alexandre, na qualidade de diácono, ao Concílio de Nicéia, em 325, convocado para julgar as teses de Ário.
No Concílio, Atanásio destacou-se na defesa da ortodoxia da fé, de tal modo que as teses de Ário foram condenadas, e ele atraiu sobre si tanto o beneplácito e a admiração dos católicos quanto o ódio dos arianos. Assim se expressava Atanásio, no seu Símbolo, acerca da fé na divindade de Cristo: “A pureza da nossa fé consiste, pois, em crer ainda e confessar que Nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, é Deus e homem. É Deus, gerado na substancia do Pai desde toda a eternidade; é homem porque nasceu, no tempo, da substância da sua Mãe. Deus perfeito e homem perfeito, com alma racional e carne humana. Igual ao Pai segundo a divindade; menor que o Pai segundo a humanidade. E embora seja Deus e homem, contudo não são dois, mas um só Cristo.”
Aproximando-se a morte de Alexandre, e temendo (com razão) ser escolhido bispo em seu lugar, fugiu para o deserto. Mas, tendo Alexandre morrido em 328, escolheram Atanásio para sucedê-lo; mas somente tomou posse da Sé Patriarcal seis meses depois, depois de ser achado em um esconderijo e ser conduzido, entre lágrimas e triunfalmente, pelo povo, até sua Sede.
Feito bispo, Atanásio foi modelo de pastor: firme e resoluto nas decisões, defensor incansável da fé católica, governou exemplarmente sua Igreja. Mas a oposição ariana era grande e conchavos políticos envolvendo os imperadores fizeram com que fosse exilado quatro vezes de sua diocese. Foi cercado de toda a sorte de infâmias e falsas acusações, saindo triunfante de todas elas. Da última vez, foi reconduzido ao seu rebanho, o qual apascentou até a morte, em 373. São Gregório Nazianzeno fez-lhe este grande elogio: “Atanásio foi uma coluna da Igreja e o modelo dos bispos”. Herói da ortodoxia cristã, grande doutor da Igreja, Atanásio consumiu sua vida inteiramente por Cristo. Por isso é para nós grande modelo de santidade. Confessemos, pois, a fé verdadeira, como Santo Atanásio nos ensinou e que ele rogue por nós para sejamos fiéis até o fim à santa fé católica.
Santo Atanásio, rogai por nós!
Atanásio nasceu em 295, em Alexandria, no Egito. Extremamente bem dotado, tanto na inteligência quanto nas virtudes, procurou a vida eremítica, tendo como mestre Santo Antão, o pai dos monges, do qual escreveria a biografia, o famoso “A vida de Santo Antão”.
Naqueles tempos, a Igreja recém-liberta das perseguições pelo edito de Constantino, enfrentava um inimigo interno muito poderoso: a heresia de Ário. Este era um sacerdote muito culto, que formulou a teoria de que Cristo não era Deus, mas somente um homem criado como os outros, importante, sem dúvida, mas que não possuía a dignidade divina. Justamente Alexandria, em sua efervescência cultural, era o maior foco dessa heresia. Ora, quando o antigo mestre de Atanásio, Alexandre, foi elevado à dignidade de bispo e patriarca de Alexandria, quis ter Atanásio junto de si para aproveitar-lhe os dotes. E este último acompanhou Alexandre, na qualidade de diácono, ao Concílio de Nicéia, em 325, convocado para julgar as teses de Ário.
No Concílio, Atanásio destacou-se na defesa da ortodoxia da fé, de tal modo que as teses de Ário foram condenadas, e ele atraiu sobre si tanto o beneplácito e a admiração dos católicos quanto o ódio dos arianos. Assim se expressava Atanásio, no seu Símbolo, acerca da fé na divindade de Cristo: “A pureza da nossa fé consiste, pois, em crer ainda e confessar que Nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, é Deus e homem. É Deus, gerado na substancia do Pai desde toda a eternidade; é homem porque nasceu, no tempo, da substância da sua Mãe. Deus perfeito e homem perfeito, com alma racional e carne humana. Igual ao Pai segundo a divindade; menor que o Pai segundo a humanidade. E embora seja Deus e homem, contudo não são dois, mas um só Cristo.”
Aproximando-se a morte de Alexandre, e temendo (com razão) ser escolhido bispo em seu lugar, fugiu para o deserto. Mas, tendo Alexandre morrido em 328, escolheram Atanásio para sucedê-lo; mas somente tomou posse da Sé Patriarcal seis meses depois, depois de ser achado em um esconderijo e ser conduzido, entre lágrimas e triunfalmente, pelo povo, até sua Sede.
Feito bispo, Atanásio foi modelo de pastor: firme e resoluto nas decisões, defensor incansável da fé católica, governou exemplarmente sua Igreja. Mas a oposição ariana era grande e conchavos políticos envolvendo os imperadores fizeram com que fosse exilado quatro vezes de sua diocese. Foi cercado de toda a sorte de infâmias e falsas acusações, saindo triunfante de todas elas. Da última vez, foi reconduzido ao seu rebanho, o qual apascentou até a morte, em 373. São Gregório Nazianzeno fez-lhe este grande elogio: “Atanásio foi uma coluna da Igreja e o modelo dos bispos”. Herói da ortodoxia cristã, grande doutor da Igreja, Atanásio consumiu sua vida inteiramente por Cristo. Por isso é para nós grande modelo de santidade. Confessemos, pois, a fé verdadeira, como Santo Atanásio nos ensinou e que ele rogue por nós para sejamos fiéis até o fim à santa fé católica.
Santo Atanásio, rogai por nós!
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