
A Igreja crê e afirma que Maria é verdadeiramente Mãe de Deus, porque ela é a Mãe do Filho Eterno de Deus feito homem. Os Evangelhos a denominam como “a Mãe de Jesus” (cf. Jo 2,1; 19,25). Desde antes do nascimento de seu Filho, ela é chamada “Mãe do meu Senhor” (cf. Lc 1,43). E o anjo anunciou a Maria que o filho que nasceria dela seria “santo, Filho de Deus” (cf. Lc 1,31-35).
Maria não gerou ao Deus criador, mas gerou e deu à luz Jesus, que é homem e Deus. Homem por ter nascido da carne de Maria; Deus por ter a natureza divina. Por isso é realmente o Filho de Deus e, consequentemente, Maria pode ser chamada “Mãe de Deus”. Falando assim, afirmamos nossa fé na divindade de Jesus e confessamos que aquele que nasceu de Maria é um só ser, humano e divino; é o Filho de Deus que se fez homem.
A fórmula “Maria, Mãe de Deus” preserva uma das verdades mais fundamentais da fé, a verdade da encarnação e a maneira como Deus realizou a redenção do gênero humano. Como os Padres da Igreja diziam, o Verbo de Deus se fez homem para que a humanidade fosse divinizada.
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