
Hoje, a Santa Igreja Católica, movida pela vida inspirada no Sopro permanente de Deus, o Espírito Santo, numa ação justa e nobre com esperança na Ressurreição, oferece um sacrifício no coração de seu altar arrependido, por todos os fiéis defuntos, a fim de que fiquem livres de seus pecados e, assim, ressuscitem em Cristo.
Irmãos, se se prega que Cristo ressuscitou do mortos, como podem alguns dizerem entre vós que não há ressurreição dos mortos? Se não há ressurreição, então Cristo não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou a nossa pregação e nossa fé são vãs. Mas, na realidade Cristo ressuscitou (1Cor 15, 12-14.20). Apesar da afirmativa cristã da ressurreição, a pessoa, diante do mistério da morte como fim de sua existência terrestre, sofre por medo dela e pela separação de seus entes amados. Diante disso, vem em seu auxilio o Deus de toda a consolação. Ele nos consola em todas as nossas aflições, para que, com a Consolação que nós mesmos recebemos de Deus, possamos consolar os que se acham em toda e qualquer aflição. (2 Cor 1, 3-4). Assim, na fé no Deus consolador, surge a esperança como Dom de Deus que consola e faz brotar a vida. Afinal, spe salvi facti sumus - é na esperança que fomos salvos. (Bento XVI. Spe Salvi, 1).
E a Esperança não engana, pois o amor de Deus se derramou em nosso corações pelo Espírito Santo, que nos foi dado (Rm 5, 5). Ter esperança significa, primeiramente, reconhecê-la com Dom Deus e nela experimentar o próprio Deus vivo e que dá a vida. E, assim, sentir-se amado definitivamente por ELE e, aconteça o que acontecer, ter a certeza de que se é esperado por esse amor de Deus. A esperança permite que no encontro com o Deus vivo se suporte o sofrimento sob o belo aspecto da eternidade.
Dessa forma, revivificados pelo Dom da Esperança, suportamos as tribulações momentâneas, as fadigas e as sobrecargas, movidos pela certeza de um dia, na eternidade, sermos aliviados de tal fardo. Pois, ELE disse: e achareis descanso para s vossas almas. (Mt 11, 29). Com efeito, o volume insignificante de uma tribulação acarreta para nós um glória eterna e incomensurável. E EU o ressuscitarei no dia Final! (cf. Jo 11,24-26)
Que a esperança da ressurreição nos anime, pois o que perdemos neste mundo tornamos a vê-lo no outro; basta, para isso, crermos no Senhor com verdadeira fé, obedecendo aos seu mandamentos. Dizemos estas coisas e, no entanto, levados não sei porque sentimento, desfazemo-nos em lágrimas e a saudade nos perturba a fé. Como é miserável a condição e nossa vida sem Cristo torna-se sem sentido! (Das cartas de São Bráulio de Saragoça, bispo, século VII).
Irmãos, peçamos a Deus que Ele nos conceda, de tal modo unir-nos ao Seu Filho, morto e sepultado, o merecimento de ressurgir com Ele para uma vida nova (cf. Ofício Divino. Oração das Completas de Sexta).
Irmãos, se se prega que Cristo ressuscitou do mortos, como podem alguns dizerem entre vós que não há ressurreição dos mortos? Se não há ressurreição, então Cristo não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou a nossa pregação e nossa fé são vãs. Mas, na realidade Cristo ressuscitou (1Cor 15, 12-14.20). Apesar da afirmativa cristã da ressurreição, a pessoa, diante do mistério da morte como fim de sua existência terrestre, sofre por medo dela e pela separação de seus entes amados. Diante disso, vem em seu auxilio o Deus de toda a consolação. Ele nos consola em todas as nossas aflições, para que, com a Consolação que nós mesmos recebemos de Deus, possamos consolar os que se acham em toda e qualquer aflição. (2 Cor 1, 3-4). Assim, na fé no Deus consolador, surge a esperança como Dom de Deus que consola e faz brotar a vida. Afinal, spe salvi facti sumus - é na esperança que fomos salvos. (Bento XVI. Spe Salvi, 1).
E a Esperança não engana, pois o amor de Deus se derramou em nosso corações pelo Espírito Santo, que nos foi dado (Rm 5, 5). Ter esperança significa, primeiramente, reconhecê-la com Dom Deus e nela experimentar o próprio Deus vivo e que dá a vida. E, assim, sentir-se amado definitivamente por ELE e, aconteça o que acontecer, ter a certeza de que se é esperado por esse amor de Deus. A esperança permite que no encontro com o Deus vivo se suporte o sofrimento sob o belo aspecto da eternidade.
Dessa forma, revivificados pelo Dom da Esperança, suportamos as tribulações momentâneas, as fadigas e as sobrecargas, movidos pela certeza de um dia, na eternidade, sermos aliviados de tal fardo. Pois, ELE disse: e achareis descanso para s vossas almas. (Mt 11, 29). Com efeito, o volume insignificante de uma tribulação acarreta para nós um glória eterna e incomensurável. E EU o ressuscitarei no dia Final! (cf. Jo 11,24-26)
Que a esperança da ressurreição nos anime, pois o que perdemos neste mundo tornamos a vê-lo no outro; basta, para isso, crermos no Senhor com verdadeira fé, obedecendo aos seu mandamentos. Dizemos estas coisas e, no entanto, levados não sei porque sentimento, desfazemo-nos em lágrimas e a saudade nos perturba a fé. Como é miserável a condição e nossa vida sem Cristo torna-se sem sentido! (Das cartas de São Bráulio de Saragoça, bispo, século VII).
Irmãos, peçamos a Deus que Ele nos conceda, de tal modo unir-nos ao Seu Filho, morto e sepultado, o merecimento de ressurgir com Ele para uma vida nova (cf. Ofício Divino. Oração das Completas de Sexta).
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