
Em Lc 11,13 Jesus afirma que o Pai dará o Espírito Santo aqueles que lho pedirem. Para se compreender a profundidade e a largueza dessas palavras é necessário situá-las textualmente. O capítulo 11 de s. Lucas inicia com o pedido de um dos discípulos para que Jesus os ensine a orar. Jesus ensina o Pai nosso, conta-lhes a parábola do amigo inoportuno, e deixa evidente a importância e a eficácia da oração de petição para os cristãos. “Pois todo aquele que pede, recebe; aquele que procura, acha; e ao que bater, se lhe abrirá” (cf. Lc 11,10). Por fim, Jesus conclui: “Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celestial dará o Espírito Santo aos que lho pedirem” (cf. Lc 11, 13). Numa palavra: Jesus encerra as suas colocações acerca da oração manifestando a sua real finalidade: dar a vida no seu Espírito Santo.
A oração cristã não alcança de Deus simplesmente “coisas”. A intimidade com Deus alcança dele, na linguagem lucana, a “coisa boa” por excelência, o Espírito Santo. E o Espírito concede aos que o recebem aquilo que está descrito nas palavras da IV Oração Eucarística: “E, afim de não mais vivermos para nós, mas para Ele (Jesus), que por nós morreu e ressuscitou, enviou de vós, ó Pai, o Espírito Santo, como primeiro dom aos vossos fiéis para santificar todas as coisas, levando à plenitude a sua obra”. O Espírito Santo, portanto, abre o coração humano para Deus. Nele, o homem não vive mais para si mesmo, mas para Cristo. O homem vive para Cristo porque na sua natureza humana o Espírito habita como num templo, possuindo-a, transfigurando-a, sujeitando o homem velho ao senhorio de Cristo.
Orar nos abre para Deus porque não nos dá “coisinhas”. A vida de oração dá-nos a vida na graça, porque nos embriaga do Espírito Santo. É Ele que nos permite perscrutar os planos de Deus, compreender a nossa vida dentro do mistério salvífico de Deus. Quem experimenta a oração assim, vive na presença de Deus.
Mas se a oração nos dá o Espírito Santo e a liturgia é oração por excelência da Igreja, as celebrações litúrgicas são momentos privilegiados da epifania do Espírito Santo. Ali, os ritos, as palavras, comunicam-nos uma realidade nova, que não é nossa, é Dom do alto. Os sacramentos realmente nos transmitem o Espírito Santo. É por isso que dizemos que eles nos dão a vida na graça, porque a graça não uma das coisas boas que o Pai pode nos dá: a Graça é o próprio Espírito Santo.
A vida de oração, seja individual ou litúrgica, não pode estar à mercê dos caprichos humanos. A oração individual não deve servir ao atendimento dos pedidos mesquinhos e desconectados do compromisso com uma vida nova; a liturgia, por sua vez, não pode ser manipulada e deturpada nos seus ritos. Ambas devem ser experimentadas como momentos de encontro, cujo fruto é ao mesmo tempo o protagonista: o Espírito Santo.
A oração cristã não alcança de Deus simplesmente “coisas”. A intimidade com Deus alcança dele, na linguagem lucana, a “coisa boa” por excelência, o Espírito Santo. E o Espírito concede aos que o recebem aquilo que está descrito nas palavras da IV Oração Eucarística: “E, afim de não mais vivermos para nós, mas para Ele (Jesus), que por nós morreu e ressuscitou, enviou de vós, ó Pai, o Espírito Santo, como primeiro dom aos vossos fiéis para santificar todas as coisas, levando à plenitude a sua obra”. O Espírito Santo, portanto, abre o coração humano para Deus. Nele, o homem não vive mais para si mesmo, mas para Cristo. O homem vive para Cristo porque na sua natureza humana o Espírito habita como num templo, possuindo-a, transfigurando-a, sujeitando o homem velho ao senhorio de Cristo.
Orar nos abre para Deus porque não nos dá “coisinhas”. A vida de oração dá-nos a vida na graça, porque nos embriaga do Espírito Santo. É Ele que nos permite perscrutar os planos de Deus, compreender a nossa vida dentro do mistério salvífico de Deus. Quem experimenta a oração assim, vive na presença de Deus.
Mas se a oração nos dá o Espírito Santo e a liturgia é oração por excelência da Igreja, as celebrações litúrgicas são momentos privilegiados da epifania do Espírito Santo. Ali, os ritos, as palavras, comunicam-nos uma realidade nova, que não é nossa, é Dom do alto. Os sacramentos realmente nos transmitem o Espírito Santo. É por isso que dizemos que eles nos dão a vida na graça, porque a graça não uma das coisas boas que o Pai pode nos dá: a Graça é o próprio Espírito Santo.
A vida de oração, seja individual ou litúrgica, não pode estar à mercê dos caprichos humanos. A oração individual não deve servir ao atendimento dos pedidos mesquinhos e desconectados do compromisso com uma vida nova; a liturgia, por sua vez, não pode ser manipulada e deturpada nos seus ritos. Ambas devem ser experimentadas como momentos de encontro, cujo fruto é ao mesmo tempo o protagonista: o Espírito Santo.
Meu irmão, paz e bem. Belíssimo texto, parabéns. Que Cristo continue te iluminando a escrever esses artigos importantíssimos para nós ovelhas do rebanho de Deus, a Igreja.
ResponderExcluirFortifica e alimenta tanto minha fé, tão fragoa ultimamente, ler estes textos que vcs colocam no blog. Todos vcs estão de parabéns, e que O Divino e Santo Espírito continue impulsionando a vcs todos no amor e na caridade para com todos os irmãos. um abraço e fique com Deus.