
Celebramos hoje, nesse 08 de dezembro, mais uma festa da Virgem Maria. Nada mais oportuno do que celebrar a Solenidade da Imaculada Toda Santa Mãe de Deus em pleno tempo do Advento. A Virgem Imaculada nos é apresentada como primícias do novo tempo inaugurado com a manifestação do Verbo de Deus em nossa carne no Santo Natal. Vejamos as razões.
Desde a fundação do mundo, Deus criou o homem para ambos viverem em comunhão. O homem desde o início foi criado por Deus para ser seu amigo, não havendo nada de oculto entre Deus e o homem. No entanto, logo também no início, o homem disse não à essa amizade. Pela sedução do diabo, essa amizade se tornara um fardo para o homem, e ele acreditou que a verdadeira liberdade deveria ser encontrada longe do autor da vida. E desse “não”, o pecado começou a reinar no mundo, e geração após geração, a humanidade sentiu as conseqüências de viver exilada do próprio Deus, buscando alhures algo ou alguém que lhe revele a verdade sobre sua própria existência.
O ingresso do pecado no mundo é apresentado hoje em forma simbólica na narrativa do Gênesis presente na 1ª leitura: Adão transgride o pacto de amizade com Deus, por isso se esconde, já não pode mais estar plenamente nu, não é mais plenamente ele diante de Deus. E não somente isso: atribui a responsabilidade à mulher, que, por sua vez, aponta a serpente como autora da situação (cf. Gn 3,9-13).
Mas desse episódio doloroso percebemos que Deus oferecerá de uma maneira a sua amizade ao homem. A amizade agora virá através de uma luta entre a serpente, o mal, e a descendência de mulher, que lhe pisará a cabeça (cf. Gn 3,14-15).
Ao contemplarmos hoje a Imaculada Virgem sabemos que a vitória da mulher sobre o diabo já se aproxima. A descendência de Mulher, Jesus, já desponta como sol sem ocaso e seus raios, já mesmo antes de sua concepção, iluminam sua mãe, preservando-a do pecado. A promessa de Deus começa a se cumprir.
S. Paulo, na 2ª leitura dessa santa liturgia, apresenta aquilo que Deus nos oferta no menino que vem no Natal: em Jesus, temos a remissão dos pecados e nos tornamos seus filhos adotivos, santos e amigos irrepreensíveis (cf. Ef 1,4-6). Na Virgem Maria, Deus fez essa oferta antes mesmo que o Verbo se encarnasse. Tendo em vista a fidelidade de Jesus e seus méritos, o pecado sequer tocou na Virgem Maria. No entanto, é por causa de Cristo, não por mérito próprio, que Maria é santa e irrepreensível. Ela é toda santa porque, para que seu Filho habitasse num templo digno, Deus já manifesta nela a sua salvação. Por isso cantamos com o salmo: O Senhor fez conhecer a salvação e às nações sua justiça (Sl 97,2).
Nós nos alegramos com a Plena de Graça (cf. Lc 1,28) porque nosso Deus sempre opera maravilhas em nosso favor, recordando aquilo que prometera e cumprindo-o. Santa Virgem Imaculada interceda por nós para que, assim como tu, nos achemos dignos das promessas que se cumprem em Jesus. Amém.
Desde a fundação do mundo, Deus criou o homem para ambos viverem em comunhão. O homem desde o início foi criado por Deus para ser seu amigo, não havendo nada de oculto entre Deus e o homem. No entanto, logo também no início, o homem disse não à essa amizade. Pela sedução do diabo, essa amizade se tornara um fardo para o homem, e ele acreditou que a verdadeira liberdade deveria ser encontrada longe do autor da vida. E desse “não”, o pecado começou a reinar no mundo, e geração após geração, a humanidade sentiu as conseqüências de viver exilada do próprio Deus, buscando alhures algo ou alguém que lhe revele a verdade sobre sua própria existência.
O ingresso do pecado no mundo é apresentado hoje em forma simbólica na narrativa do Gênesis presente na 1ª leitura: Adão transgride o pacto de amizade com Deus, por isso se esconde, já não pode mais estar plenamente nu, não é mais plenamente ele diante de Deus. E não somente isso: atribui a responsabilidade à mulher, que, por sua vez, aponta a serpente como autora da situação (cf. Gn 3,9-13).
Mas desse episódio doloroso percebemos que Deus oferecerá de uma maneira a sua amizade ao homem. A amizade agora virá através de uma luta entre a serpente, o mal, e a descendência de mulher, que lhe pisará a cabeça (cf. Gn 3,14-15).
Ao contemplarmos hoje a Imaculada Virgem sabemos que a vitória da mulher sobre o diabo já se aproxima. A descendência de Mulher, Jesus, já desponta como sol sem ocaso e seus raios, já mesmo antes de sua concepção, iluminam sua mãe, preservando-a do pecado. A promessa de Deus começa a se cumprir.
S. Paulo, na 2ª leitura dessa santa liturgia, apresenta aquilo que Deus nos oferta no menino que vem no Natal: em Jesus, temos a remissão dos pecados e nos tornamos seus filhos adotivos, santos e amigos irrepreensíveis (cf. Ef 1,4-6). Na Virgem Maria, Deus fez essa oferta antes mesmo que o Verbo se encarnasse. Tendo em vista a fidelidade de Jesus e seus méritos, o pecado sequer tocou na Virgem Maria. No entanto, é por causa de Cristo, não por mérito próprio, que Maria é santa e irrepreensível. Ela é toda santa porque, para que seu Filho habitasse num templo digno, Deus já manifesta nela a sua salvação. Por isso cantamos com o salmo: O Senhor fez conhecer a salvação e às nações sua justiça (Sl 97,2).
Nós nos alegramos com a Plena de Graça (cf. Lc 1,28) porque nosso Deus sempre opera maravilhas em nosso favor, recordando aquilo que prometera e cumprindo-o. Santa Virgem Imaculada interceda por nós para que, assim como tu, nos achemos dignos das promessas que se cumprem em Jesus. Amém.
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