É verdade da nossa fé que a finalidade da encarnação do Verbo de Deus é a divinização do homem. O Verbo se fez carne para tornar o homem participante da divindade. E aqui recordamos as palavras de S. Pedro: "Por elas (pela glória e a virtude de Cristo), temos entrado na posse das maiores e mais preciosas promessas, a fim de tornar-vos, por este meio, participantes da natureza divina, subtraindo-vos à corrupção que a concupiscência gerou no mundo". (2Pd 1,4). O projeto de Deus, portanto, é nos fazer participantes dessa vida divina.
Essa divinização do ser humano nada mais é do que a presença de Deus no homem. De fato, esse evento se dá com a vinda do Filho de Deus em nossa carne, tornando-nos filhos de Deus por adoção. Essa adoção filial, no entanto, não é uma adoção meramente moral. Não nos tornamos filhos de Deus, sua habitação, porque cremos e seguimos Jesus Cristo. Não somos cristãos porque obedecemos e imitamos Jesus, um grande mestre. Somos participantes da natureza divina porque Jesus derramou o Espírito Santo, que o une ao Pai, em nós: “Porquanto não recebestes um espírito de escravidão para viverdes ainda no temor, mas recebestes o espírito de adoção pelo qual clamamos: Aba! Pai!” (Rm 8,15).
Segundo Yves Congar, um dos grandes teólogos católicos do século XX, é o Espírito que realiza o plano ou desígnio de Deus, que é terminar de refazer o homem à sua imagem, fazendo dele um filho, visto que fazer à sua imagem, é engendrar um filho. A divinização do homem se dá, no nível ontológico, ou seja, no nível do ser: cada cristão, batizado em Cristo, possui em si o dinamismo da vida nova, a pessoa-dom do Espírito Santo. É Ele que nos torna capazes de sermos “outros Cristos”, pois esta é missão do Espírito em nós: plasmar a imagem de Cristo, o novo Adão.
Entendemos assim as palavras de S. João na sua primeira carta: “Nisto reconhecemos que Deus permanece em nós, pelo Espírito que nos deu” (1Jo 3,24). Pela certeza da presença do Espírito em nós, sabemos que estamos mergulhados na natureza, no ser de Deus. Se no Antigo Testamento a santidade era algo diretamente ligada à obediência lei exterior, agora e própria lei (Jesus) está inscrita em nossos corações pelo derramamento do Espírito. De tal forma, que já vivemos aqui a vida do Santo.
No entanto, a permanência de Deus em nós, sua habitação pelo Espírito, ainda não é plena. S. João nos diz: "Caríssimos, desde agora somos filhos de Deus, mas não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando isto se manifestar, seremos semelhantes a Deus, porquanto o veremos como ele é" (1Jo 3,2). A vida em Deus, aquilo que chamamos de santidade, começa no Batismo e deve frutificar a cada dia, até o dia final, onde Deus será tudo em todos (cf. 1Cor 15,28).
Devemos, então, viver na dignidade dos deificados em Cristo por Seu divino Espírito. Deus permanece em nós não porque somos bons o suficiente para sempre fazermos a sua vontade. Deus permanece conosco porque, por Seu Espírito, Ele engendrou a imagem de Seu Filho em cada em de nós.
Essa divinização do ser humano nada mais é do que a presença de Deus no homem. De fato, esse evento se dá com a vinda do Filho de Deus em nossa carne, tornando-nos filhos de Deus por adoção. Essa adoção filial, no entanto, não é uma adoção meramente moral. Não nos tornamos filhos de Deus, sua habitação, porque cremos e seguimos Jesus Cristo. Não somos cristãos porque obedecemos e imitamos Jesus, um grande mestre. Somos participantes da natureza divina porque Jesus derramou o Espírito Santo, que o une ao Pai, em nós: “Porquanto não recebestes um espírito de escravidão para viverdes ainda no temor, mas recebestes o espírito de adoção pelo qual clamamos: Aba! Pai!” (Rm 8,15).
Segundo Yves Congar, um dos grandes teólogos católicos do século XX, é o Espírito que realiza o plano ou desígnio de Deus, que é terminar de refazer o homem à sua imagem, fazendo dele um filho, visto que fazer à sua imagem, é engendrar um filho. A divinização do homem se dá, no nível ontológico, ou seja, no nível do ser: cada cristão, batizado em Cristo, possui em si o dinamismo da vida nova, a pessoa-dom do Espírito Santo. É Ele que nos torna capazes de sermos “outros Cristos”, pois esta é missão do Espírito em nós: plasmar a imagem de Cristo, o novo Adão.
Entendemos assim as palavras de S. João na sua primeira carta: “Nisto reconhecemos que Deus permanece em nós, pelo Espírito que nos deu” (1Jo 3,24). Pela certeza da presença do Espírito em nós, sabemos que estamos mergulhados na natureza, no ser de Deus. Se no Antigo Testamento a santidade era algo diretamente ligada à obediência lei exterior, agora e própria lei (Jesus) está inscrita em nossos corações pelo derramamento do Espírito. De tal forma, que já vivemos aqui a vida do Santo.
No entanto, a permanência de Deus em nós, sua habitação pelo Espírito, ainda não é plena. S. João nos diz: "Caríssimos, desde agora somos filhos de Deus, mas não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando isto se manifestar, seremos semelhantes a Deus, porquanto o veremos como ele é" (1Jo 3,2). A vida em Deus, aquilo que chamamos de santidade, começa no Batismo e deve frutificar a cada dia, até o dia final, onde Deus será tudo em todos (cf. 1Cor 15,28).
Devemos, então, viver na dignidade dos deificados em Cristo por Seu divino Espírito. Deus permanece em nós não porque somos bons o suficiente para sempre fazermos a sua vontade. Deus permanece conosco porque, por Seu Espírito, Ele engendrou a imagem de Seu Filho em cada em de nós.
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