Com a festa do Batismo do Senhor, encerramos o Santo Tempo do Natal, o ciclo que compreende cinco festas: a solenidade da Natividade do Senhor (25 de dezembro), a festa da Sagrada Família (domingo entre 25 e 1º de janeiro), a solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus (1º de janeiro), a solenidade da Epifania do Senhor (domingo entre 02 e 08 de janeiro) e a festa do Batismo do Senhor, hoje, domingo após 06 de janeiro. Todas essas celebrações fazem memória da manifestação do Senhor em nossa condição humana. Deus assumiu a nossa vida, a nossa história.
A manifestação celebrada hoje, o Batismo de Jesus no Jordão por João Batista, coloca-nos diante de três realidades.
Jesus vem ao Jordão ser batizado (cf. Mc 1,9). O Batismo de João era o mergulho nas águas para aqueles que estavam arrependidos de seus pecados, e, uma vez convertidos, esperavam o Messias. Jesus coloca-se entre esses pecadores. O menino de Belém, agora já homem maduro, o Santo, se humilha e se faz solidário com a nossa condição humana. Ele vem nos assumir para nos redimir.
A manifestação celebrada hoje, o Batismo de Jesus no Jordão por João Batista, coloca-nos diante de três realidades.
Jesus vem ao Jordão ser batizado (cf. Mc 1,9). O Batismo de João era o mergulho nas águas para aqueles que estavam arrependidos de seus pecados, e, uma vez convertidos, esperavam o Messias. Jesus coloca-se entre esses pecadores. O menino de Belém, agora já homem maduro, o Santo, se humilha e se faz solidário com a nossa condição humana. Ele vem nos assumir para nos redimir.
Em seguida, um segundo elemento emerge. Quando Jesus sai das águas, os céus se abrem, e o Espírito, em forma de pomba, desce sobre Ele (cf. Mc 1,10). Com a encarnação do Verbo, os céus se abrem novamente para nós, os céus que havíamos perdidos. E do céu, o Espírito que pariava sobre as águas na criação (cf. Gn 1,2), cai sobre Jesus e o unge. Essa unção é primícias da unção do nosso Batismo. Na cena do Jordão, contemplamos o início daquilo que se realizará na Páscoa: o Espírito arrancará Jesus da morte, que, pleno desse Espírito, nos enche da sua Unção.
Por fim, a voz do Pai de se faz ouvir. Ela atesta que Jesus é o Filho amado, no qual o Pai põe o seu bem querer. Essas palavras recordam o texto do primeiro canto do servo do Senhor em Is 42,1-4.6-7. Essa figura misteriosa aparece nos escritos de Isaías, e será enviada pelo Senhor para ser luz da nações e centro de aliança do povo (cf. Is 42,6). Essa personagem realizará isso por meio da assunção dos sofrimentos humanos, conforme lemo em um outro cântico do servo do Senhor, em Isaías 52,4. No evento do Jordão, o próprio Pai nos diz quem é esse servo: é Jesus. Ao usar as palavras do cântico do servo de Isaías, o próprio Deus dá testemunho e nos diz quem é Aquele que se manifesta no Jordão. Jesus vem para assumir a humanidade nas sua totalidade, principalmente na sua dimensão mais dolorosa: o pecado, que desagrega e desumaniza o homem.
As manifestações do Senhor nos atestam que Deus está conosco. Jesus veio nos abrir o céu, como cantávamos antes do natal, no dia 20 de dezembro, invocando-o como Chave da Casa de Davi, que abre e ninguém fecha. E ao abrir o céu, Ele nos deu o Seu Espírito, recebido no nosso Batismo. Eis a mensagem do Santo Natal!
Por fim, a voz do Pai de se faz ouvir. Ela atesta que Jesus é o Filho amado, no qual o Pai põe o seu bem querer. Essas palavras recordam o texto do primeiro canto do servo do Senhor em Is 42,1-4.6-7. Essa figura misteriosa aparece nos escritos de Isaías, e será enviada pelo Senhor para ser luz da nações e centro de aliança do povo (cf. Is 42,6). Essa personagem realizará isso por meio da assunção dos sofrimentos humanos, conforme lemo em um outro cântico do servo do Senhor, em Isaías 52,4. No evento do Jordão, o próprio Pai nos diz quem é esse servo: é Jesus. Ao usar as palavras do cântico do servo de Isaías, o próprio Deus dá testemunho e nos diz quem é Aquele que se manifesta no Jordão. Jesus vem para assumir a humanidade nas sua totalidade, principalmente na sua dimensão mais dolorosa: o pecado, que desagrega e desumaniza o homem.
As manifestações do Senhor nos atestam que Deus está conosco. Jesus veio nos abrir o céu, como cantávamos antes do natal, no dia 20 de dezembro, invocando-o como Chave da Casa de Davi, que abre e ninguém fecha. E ao abrir o céu, Ele nos deu o Seu Espírito, recebido no nosso Batismo. Eis a mensagem do Santo Natal!
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