
A revelação de Deus presente nas Sagradas Escrituras recorre a imagens para que compreendamos Aquele que se desvela para nós. Assim, por exemplo, temos que Deus é um rochedo, Jesus é o pão da vida, o Espírito é fogo. No entanto, as imagens bíblicas de Deus não dizem quem Ele é em si mesmo, mas quem Ele é para nós. O ser de Deus permanece mistério. Deus é rochedo porque nos sustenta, Jesus é o pão da vida porque se faz alimento do caminheiro através da Eucaristia, e o Espírito é fogo porque é um dinamismo renovador.
É interessante observar que as imagens bíblicas nos dizem algo de uma ação direta do Pai e do Filho em nossa vida. As imagens do Espírito, por outro lado, são elementos da natureza como o ar, água, fogo. Tais elementos não manifestam uma ação direta de Deus na vida do crente, mas apontam, nas palavras de Yves Congar, a invasão de uma presença.
Mais do que manifestar Deus faz para nós, o Espírito manifesta Deus em nós. Os elementos da natureza não podem ser controlados com as mãos, eles nos escapam. Sua presença se dá pelo envolvimento de tal elemento na coisa envolvida, de tal maneira que o elemento e a coisa se tornam uma só realidade: a terra molhada de água, o ferro depurado pelo fogo.
Assim é o Espírito Santo no cristão. É uma presença que não se vê, não se toca, mas se sente nos seus efeitos. O Espírito torna presente em nós a imagem de Cristo. É por isso que somos cristãos. Comumente falamos do esvaziamento do filho de Deus ao assumir a nossa condição humana, e esquecemos-nos do esvaziamento do Espírito, cuja ação, discreta, aparentemente impessoal, tem por finalidade plasmar um Outro: Jesus Cristo em nós.
Sua presença em nós sustenta a nossa fraqueza, ora em nós (cf. Rm 8,26), nos faz proclamar que Jesus é o Senhor. É a presença do Espírito que gera em nós a vida do Santo. Se somente Deus é Santo, nós o podemos ser, porque Seu Espírito nos invade de santidade.
Mas o Espírito não é somente presença de Deus, especificamente do Filho Jesus em nós. A invasão dessa presença divina nos convence do pecado (cf. Jo 16,8). A inundação do Espírito deixa evidente em nós tudo aquilo contrário à vontade Deus. Tudo o que nos fecha à ação de Deus, o Espírito manifesta para que possamos nos converter , e sermos cada vez mais semelhantes ao Cristo.
Enfim, o Espírito invade-nos de Deus, de tal forma que nos tornamos seu templo, onde as pessoas divinas realizam uma verdadeira teofania: “Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que está em vós e que recebestes de Deus?” (1Cor 6,19).
É interessante observar que as imagens bíblicas nos dizem algo de uma ação direta do Pai e do Filho em nossa vida. As imagens do Espírito, por outro lado, são elementos da natureza como o ar, água, fogo. Tais elementos não manifestam uma ação direta de Deus na vida do crente, mas apontam, nas palavras de Yves Congar, a invasão de uma presença.
Mais do que manifestar Deus faz para nós, o Espírito manifesta Deus em nós. Os elementos da natureza não podem ser controlados com as mãos, eles nos escapam. Sua presença se dá pelo envolvimento de tal elemento na coisa envolvida, de tal maneira que o elemento e a coisa se tornam uma só realidade: a terra molhada de água, o ferro depurado pelo fogo.
Assim é o Espírito Santo no cristão. É uma presença que não se vê, não se toca, mas se sente nos seus efeitos. O Espírito torna presente em nós a imagem de Cristo. É por isso que somos cristãos. Comumente falamos do esvaziamento do filho de Deus ao assumir a nossa condição humana, e esquecemos-nos do esvaziamento do Espírito, cuja ação, discreta, aparentemente impessoal, tem por finalidade plasmar um Outro: Jesus Cristo em nós.
Sua presença em nós sustenta a nossa fraqueza, ora em nós (cf. Rm 8,26), nos faz proclamar que Jesus é o Senhor. É a presença do Espírito que gera em nós a vida do Santo. Se somente Deus é Santo, nós o podemos ser, porque Seu Espírito nos invade de santidade.
Mas o Espírito não é somente presença de Deus, especificamente do Filho Jesus em nós. A invasão dessa presença divina nos convence do pecado (cf. Jo 16,8). A inundação do Espírito deixa evidente em nós tudo aquilo contrário à vontade Deus. Tudo o que nos fecha à ação de Deus, o Espírito manifesta para que possamos nos converter , e sermos cada vez mais semelhantes ao Cristo.
Enfim, o Espírito invade-nos de Deus, de tal forma que nos tornamos seu templo, onde as pessoas divinas realizam uma verdadeira teofania: “Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que está em vós e que recebestes de Deus?” (1Cor 6,19).
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