
O padre diocesano é por excelência o homem da palavra. Porém, não é homem de qualquer palavra, mas o homem portador da própria palavra de Deus. Os anos dedicados ao estudo da Sagrada Escritura, coleção de livros que contém a palavra de Deus, devem levar o candidato ao sacerdócio e futuro ministro da palavra a uma espiritualidade essencialmente inebriada pela força viva da Palavra de Deus.
Pe. Henri Nouwen nos diz que o seminarista, estudante de teologia, ao dedicar o seu tempo ao conhecimento dos mistérios divinos, não tem como objetivo possuir Deus. Ao contrário: à medida que mergulha nas profundezas da revelação, o estudioso da teologia deve se deixar possuir por Deus. Da mesma forma, o futuro padre e aquele que já exerce o ministério sacerdotal devem estudar a palavra de Deus não para ser detentor dessa Palavra, dominá-la, dissecá-la como quem lida com manuscritos antigos. Mas aquele que se aproxima da Palavra vinda do alto deve ser inebriado por essa Palavra. A Palavra de Deus é uma pessoa, o Verbo feito carne. Por isso, lidar com os textos sagrados é buscar revestir-se dos sentimentos e atitudes de Cristo presente em cada letra da Bíblia.
No Antigo Testamento, a experiência profética é marcada por homens experimentados pela força da palavra. Daí a imagem riquíssima do rolinho engolido por Ezequiel (cf. Ez 3,1-3). Somente nutridos da palavra, os profetas poderiam anunciá-la. Somente imbuídos da Palavra os profetas podiam fazer a leitura da realidade do povo de Deus a partir do alto, colocando-a dentro do plano salvífico de Deus.
Na plenitude dos tempos, podemos afirmar que a palavra não somente nutre o ministro ordenado. A palavra de Deus, por seu Espírito, faz morada naquele que é separado para estar unido à pessoa de Cristo Cabeça da Igreja. Podemos falar aqui de uma hipostatização da palavra de Deus em cada sacerdote. Em outras palavras: no dinamismo do Espírito, a palavra de Deus se encarna em cada pessoa ordenada para o sagrado ministério. Enxertado na Palavra, o padre diocesano torna-se sinal vivo da vontade de Deus, lendo a vida e os fatos de seu povo a partir do próprio Deus.
É verdade que essa experiência da palavra de Deus é uma realidade compartilhada por todos os cristãos, uma vez que todos participam da vida de Cristo e da tríplice missão de ensinar, reger e santificar. No entanto, tudo aquilo que se aplica aos cristãos, assume outra conotação naqueles chamados ao serviço sacerdotal. Estes se configuram a Cristo como pastor. E esta configuração deve levar o padre diocesano a ser aquilo que Cristo é: encarnação da Palavra.
O mundo nunca teve tanta sede da palavra de Deus. E Nesse mundo sedento, o padre deve ser aquele que não somente anuncia a palavra, mas alguém que a torna presença viva, nos seus atos, no seu modo de viver, na sua experiência de oração; e principalmente quando parte o pão da Palavra presente nas Letras Santas em cada Eucaristia. E para isso não há outro caminho para o padre diocesano: estudo e leitura orante da Sagrada Escritura.
Pe. Henri Nouwen nos diz que o seminarista, estudante de teologia, ao dedicar o seu tempo ao conhecimento dos mistérios divinos, não tem como objetivo possuir Deus. Ao contrário: à medida que mergulha nas profundezas da revelação, o estudioso da teologia deve se deixar possuir por Deus. Da mesma forma, o futuro padre e aquele que já exerce o ministério sacerdotal devem estudar a palavra de Deus não para ser detentor dessa Palavra, dominá-la, dissecá-la como quem lida com manuscritos antigos. Mas aquele que se aproxima da Palavra vinda do alto deve ser inebriado por essa Palavra. A Palavra de Deus é uma pessoa, o Verbo feito carne. Por isso, lidar com os textos sagrados é buscar revestir-se dos sentimentos e atitudes de Cristo presente em cada letra da Bíblia.
No Antigo Testamento, a experiência profética é marcada por homens experimentados pela força da palavra. Daí a imagem riquíssima do rolinho engolido por Ezequiel (cf. Ez 3,1-3). Somente nutridos da palavra, os profetas poderiam anunciá-la. Somente imbuídos da Palavra os profetas podiam fazer a leitura da realidade do povo de Deus a partir do alto, colocando-a dentro do plano salvífico de Deus.
Na plenitude dos tempos, podemos afirmar que a palavra não somente nutre o ministro ordenado. A palavra de Deus, por seu Espírito, faz morada naquele que é separado para estar unido à pessoa de Cristo Cabeça da Igreja. Podemos falar aqui de uma hipostatização da palavra de Deus em cada sacerdote. Em outras palavras: no dinamismo do Espírito, a palavra de Deus se encarna em cada pessoa ordenada para o sagrado ministério. Enxertado na Palavra, o padre diocesano torna-se sinal vivo da vontade de Deus, lendo a vida e os fatos de seu povo a partir do próprio Deus.
É verdade que essa experiência da palavra de Deus é uma realidade compartilhada por todos os cristãos, uma vez que todos participam da vida de Cristo e da tríplice missão de ensinar, reger e santificar. No entanto, tudo aquilo que se aplica aos cristãos, assume outra conotação naqueles chamados ao serviço sacerdotal. Estes se configuram a Cristo como pastor. E esta configuração deve levar o padre diocesano a ser aquilo que Cristo é: encarnação da Palavra.
O mundo nunca teve tanta sede da palavra de Deus. E Nesse mundo sedento, o padre deve ser aquele que não somente anuncia a palavra, mas alguém que a torna presença viva, nos seus atos, no seu modo de viver, na sua experiência de oração; e principalmente quando parte o pão da Palavra presente nas Letras Santas em cada Eucaristia. E para isso não há outro caminho para o padre diocesano: estudo e leitura orante da Sagrada Escritura.
Belíssimo texto. Parabéns... Um abraço e fique com Nosso Senhor.
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