quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A Bíblia ou os best-sellers

Por Leandro Marques
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Nas revistas semanais há uma coluna de livros mais vendidos, os best-sellers. Muitos deles são de autoajuda, prontos a acudir a quem já não tem esperanças nem perspectivas ou está subordinado ao stress ou à depressão. Outros tantos de ficção. Alguns muito rasos, com ficção desonesta e especulações mentirosas, incluem a Igreja em seus enredos fantasiosos. São livros não científicos como Anjos e demônios, O Código Da Vinci que são lidos como se fossem ciência por mentes ignóbeis que se deixam influenciar por qualquer folhetim impresso.
Isso é um sinal negativo de uma sociedade que esquece o valor da Bíblia. Ela ainda é o livro mais vendido no mundo. Todavia, muitos tiram a Sagrada Escritura do lugar privilegiado que ela deve ter no coração humano, como palavra de Deus inspirada e dirigida ao homem da parte de Deus.
Quando ela é tida como conjunto de fábulas criadas por um povo primitivo, então se acredita mais nas fantasias irracionais de certos autores sem moral, sem ética, preocupados apenas com seus direitos autorais, seu lucro. Quando ela é tida como uma linguagem dura e ultrapassada que já não pode aconselhar, orientar e dirigir as mentes, as pessoas aportam sua confiança inquestionável nos livros açucarados de autoajuda, crendo neles de maneira dogmática. Nem imaginam que os resultados que um livro de autoajuda oferece não duram mais que três meses.
Hoje precisamos nos voltar para a Bíblia como presença de Deus na história da humanidade, de um Deus que se comunica, que dirige ao homem sua voz, indicando sua vontade, seu plano de amor. Em setembro celebramos a memória de São Jerônimo, santo do século IV que traduziu a Bíblia para o latim. Que neste mês, possamos reaquecer o nosso amor pela Sagrada Escritura, lembrando-nos daquilo que diz o salmista: Tua palavra é lâmpada para meus passos e luz no meu caminho (Sl 118,105).

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