Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra, o mundo inteiro com os seres que o povoam. (Sl 23 (24),1). Deus no seu infinito amor cria a terra e tudo o que existe. Ele cria o homem a fim de que ele participe de Sua vida bem-aventurada e com toda a sua força ame a seu Criador. Porém, nossos primeiros pais pecaram por desobediência e por isso foram privados da amizade com Deus e, consequentemente, dessa vida bem-aventurada. E com eles todo gênero humano. “Pelo pecado é desfeita a unidade gênero humano”. (Catecismo da Igreja Católica, n. 56). Mas, Deus não cessa de estabelecer alianças a fim de salvar o homem fraco e decaído pelo pecado. Dessa forma, Deus escolhe a Noé, um homem justo, e estabelece Sua aliança com ele, na expectativa de que Cristo “congregue na unidade todos os filhos dispersos”. (Jo 11,52). Assim, a aliança estabelecida com Noé é a prefiguração da nova e eterna aliança em Cristo. “E do mesmo modo que aquela minoria de pessoas foi salva por meio da água do dilúvio, nós, hoje, somos salvos pelo batismo.” (Catecismo da Igreja Católica, n. 1219). E pelo batismo somos libertados do pecado e regenerados como filhos de Deus. Tornamo-nos filhos de Deus e membros de Cristo. Por isso, somos cristãos, e sê-lo consiste numa identificação total com próprio Cristo, inclusive com sua morte e morte de cruz. O apóstolo afirma: “pelo batismo nós fomos sepultados com Ele na morte para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também nós vivamos uma vida nova.” (Rm 6,4). Assumindo a identidade de Cristãos no batismo pela efusão do Espírito Santo que dá a vida de verdade, nos sujeitamos também à mordedura das tentações, pois Cristo também as experimentou.
Hoje Deus, na sua condição humana, é tentado e sofre a mordedura da tentação! Que grande mistério!
“Com efeito, nossa vida, enquanto somos peregrinos neste mundo, não pode estar livres de tentações, pois é através delas que se realiza nosso progresso e ninguém pode conhecer-se a si mesmo sem ter sido tentado. Ninguém pode vencer sem ter combatido, nem pode combater se não tiver inimigo nem tentações. Aquele que clama dos confins da terra está angustiado, mas não está abandonado. Porque foi a nós mesmos, que somos o seu corpo, que o Senhor quis prefigurar em seu próprio corpo, no qual já morreu, ressuscitou e subiu ao céu, para que os membros tenham a certeza de chegar também aonde a cabeça os precedeu. Portanto, o Senhor nos representou em sua pessoa quando quis ser tentado por satanás. Líamos há pouco no Evangelho que nosso Senhor Jesus Cristo foi tentado pelo demônio no deserto. De fato, Cristo foi tentado pelo demônio no deserto. Mas em Cristo também tu eras tentado, porque Ele assumiu a tua condição humana, para te dar a sua salvação; assumiu a tua morte, para te dar a sua vida; assumiu os teus ultrajes, para dar a sua glória; por conseguinte, assumiu as tuas tentações, para e dar sua vitória. Se Nele fomos tentados, Nele vencemos o demônio. Considera que Cristo foi tentado. Consideras que Cristo foi tentado e não consideras que Ele venceu? Reconhece-te Nele em sua tentação, reconhece-te Nele em sua em sua vitória. O Senhor poderia impedir o demônio de aproximar-se Dele; mas, se não fosse tentado, não te daria o exemplo de como vencer a tentação.” (Dos Comentários sobre os Salmos, de Santo Agostinho).
Coloquemo-nos, pois, diante de Deus de coração contrito. E nesse tempo quaresmal, peçamos que Ele nos auxilie com Seu Espírito Santo, Paráclito e Consolador, nas horas difíceis das tentações. Que Ele nos ajude na prática da abstinência e da penitência, que consistem na sobriedade de nossas palavras, atos e ações e no exercício contínuo da oração, jejum e amor ao próximo.
Afinal, irmãos, não fomos criados para este mundo, mas para eternidade. Portanto, nosso fim último é a eternidade. E esta só nos é concedida por graça, pela vida no Espírito Santo de Deus e como fruto de nossos esforços e orações.
Hoje Deus, na sua condição humana, é tentado e sofre a mordedura da tentação! Que grande mistério!
“Com efeito, nossa vida, enquanto somos peregrinos neste mundo, não pode estar livres de tentações, pois é através delas que se realiza nosso progresso e ninguém pode conhecer-se a si mesmo sem ter sido tentado. Ninguém pode vencer sem ter combatido, nem pode combater se não tiver inimigo nem tentações. Aquele que clama dos confins da terra está angustiado, mas não está abandonado. Porque foi a nós mesmos, que somos o seu corpo, que o Senhor quis prefigurar em seu próprio corpo, no qual já morreu, ressuscitou e subiu ao céu, para que os membros tenham a certeza de chegar também aonde a cabeça os precedeu. Portanto, o Senhor nos representou em sua pessoa quando quis ser tentado por satanás. Líamos há pouco no Evangelho que nosso Senhor Jesus Cristo foi tentado pelo demônio no deserto. De fato, Cristo foi tentado pelo demônio no deserto. Mas em Cristo também tu eras tentado, porque Ele assumiu a tua condição humana, para te dar a sua salvação; assumiu a tua morte, para te dar a sua vida; assumiu os teus ultrajes, para dar a sua glória; por conseguinte, assumiu as tuas tentações, para e dar sua vitória. Se Nele fomos tentados, Nele vencemos o demônio. Considera que Cristo foi tentado. Consideras que Cristo foi tentado e não consideras que Ele venceu? Reconhece-te Nele em sua tentação, reconhece-te Nele em sua em sua vitória. O Senhor poderia impedir o demônio de aproximar-se Dele; mas, se não fosse tentado, não te daria o exemplo de como vencer a tentação.” (Dos Comentários sobre os Salmos, de Santo Agostinho).
Coloquemo-nos, pois, diante de Deus de coração contrito. E nesse tempo quaresmal, peçamos que Ele nos auxilie com Seu Espírito Santo, Paráclito e Consolador, nas horas difíceis das tentações. Que Ele nos ajude na prática da abstinência e da penitência, que consistem na sobriedade de nossas palavras, atos e ações e no exercício contínuo da oração, jejum e amor ao próximo.
Afinal, irmãos, não fomos criados para este mundo, mas para eternidade. Portanto, nosso fim último é a eternidade. E esta só nos é concedida por graça, pela vida no Espírito Santo de Deus e como fruto de nossos esforços e orações.
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